
Professor Dr Thiago Bernardino de Carvalho
UNESP/Botucatu
Se por muitas vezes o pecuarista de corte é levado pelo efeito manada do mercado de carne bovina enfrentando surpresas ano após ano, por outro lado, temos muitos produtores que vem deixando de lado essa visão amadora e buscando tecnificar a produção, olhando para ferramentas e soluções disponíveis no mercado, e traduzindo seu emprego em melhores resultados técnicos e financeiros.
Os quatro pilares de uma produção pecuária, sanidade, pastagem, nutrição e genética, vem sofrendo grandes evoluções tecnológicas nas últimas décadas e isso já se torna perceptível no campo.
Um animal cada vez mais precoce e pesado, exige, além de uma boa gestão da produção com correto manejo (pastejo, nutricional e sanitário), uma boa escolha genética. E os números no Brasil apontam cada vez mais para o uso desta ferramenta no rebanho brasileiro.
Em oito anos, de 2012 a 2019, o uso de inseminação artificial saltou de 10% das vacas inseminadas, para um total de 16% das fêmeas (Associação Brasileira de Inseminação Artificial - ASBIA, 2019). O número pode parecer baixo, mais houve um incremento de 60% em quase uma década. E o mais importante, ainda há muito espaço para o crescimento.
O uso e a escolha de um sêmen recai sobre a necessidade e a busca de mercados para diferentes tipos de carne, mas principalmente com qualidade superior. Independentemente da raça, seja ela taurina ou zebuína, o produtor cada vez mais está ciente da necessidade de se produzir mais carne em menos tempo e com menos recursos.
A indústria busca animais com melhor rendimento de carcaça e o consumidor está atento a maciez e a padronização do produto. E a genética, aliada a técnicas de inseminação artificial, vem transformando esses desafios em melhores números de produção e produtividade.
No Brasil, os estados líderes em números de vacas inseminadas, de acordo com a Asbia, são o Paraná, Tocantins, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Goiás. O Paraná com, 28,1% das vacas inseminadas, tem no mercado interno do estado, um mercado de alta renda, que demanda uma carne de qualidade e de sangue europeu, somado a competição com outras atividades agropecuárias, entre elas, grãos e cana-de-açúcar, que exigem cada vez mais a maior produtividade por hectare de quilogramas de carne.
Por fim, o que precisa ficar claro ao setor, e principalmente, para os pecuaristas, que há sim tecnologia disponível, como uma boa genética e processos de inseminação artificial, mas que além do melhoramento do animal, há a necessidade dos outros três pilares caminharem juntos: um bom manejo de pastagem, uma boa nutrição e um correto protocolo sanitário são fundamentais para o sucesso do emprego da tecnologia. Sozinha, uma andorinha não faz verão.
Os quatro pilares de uma produção pecuária, sanidade, pastagem, nutrição e genética, vem sofrendo grandes evoluções tecnológicas nas últimas décadas e isso já se torna perceptível no campo.
Um animal cada vez mais precoce e pesado, exige, além de uma boa gestão da produção com correto manejo (pastejo, nutricional e sanitário), uma boa escolha genética. E os números no Brasil apontam cada vez mais para o uso desta ferramenta no rebanho brasileiro.
Em oito anos, de 2012 a 2019, o uso de inseminação artificial saltou de 10% das vacas inseminadas, para um total de 16% das fêmeas (Associação Brasileira de Inseminação Artificial - ASBIA, 2019). O número pode parecer baixo, mais houve um incremento de 60% em quase uma década. E o mais importante, ainda há muito espaço para o crescimento.
O uso e a escolha de um sêmen recai sobre a necessidade e a busca de mercados para diferentes tipos de carne, mas principalmente com qualidade superior. Independentemente da raça, seja ela taurina ou zebuína, o produtor cada vez mais está ciente da necessidade de se produzir mais carne em menos tempo e com menos recursos.
A indústria busca animais com melhor rendimento de carcaça e o consumidor está atento a maciez e a padronização do produto. E a genética, aliada a técnicas de inseminação artificial, vem transformando esses desafios em melhores números de produção e produtividade.
No Brasil, os estados líderes em números de vacas inseminadas, de acordo com a Asbia, são o Paraná, Tocantins, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Goiás. O Paraná com, 28,1% das vacas inseminadas, tem no mercado interno do estado, um mercado de alta renda, que demanda uma carne de qualidade e de sangue europeu, somado a competição com outras atividades agropecuárias, entre elas, grãos e cana-de-açúcar, que exigem cada vez mais a maior produtividade por hectare de quilogramas de carne.
Por fim, o que precisa ficar claro ao setor, e principalmente, para os pecuaristas, que há sim tecnologia disponível, como uma boa genética e processos de inseminação artificial, mas que além do melhoramento do animal, há a necessidade dos outros três pilares caminharem juntos: um bom manejo de pastagem, uma boa nutrição e um correto protocolo sanitário são fundamentais para o sucesso do emprego da tecnologia. Sozinha, uma andorinha não faz verão.
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